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O Tenente Gustl, de Arthur Schnitzler

  • Foto do escritor: Mariana Knorst
    Mariana Knorst
  • 7 de abr. de 2021
  • 1 min de leitura

Escrito por um dos mais consagrados escritores austríacos, O Tenente Gustl é uma novela, publicada em 1901, concebida na forma de monólogo interno. Essa técnica se distingue do fluxo de consciência pela organização dos pensamentos, que ocorrem de forma reflexiva e ordenada.


Na história, após um concerto noturno, tenente Gustl discute com um conhecido padeiro da cidade de Viena e tem sua honra profundamente desmantelada. Sua condição de tenente e de militar lhe impõe reflexões morais sobre a conduta a ser adotada a partir desse evento.


Com ponderações lógicas, apesar de dotadas de puro sentimento, Gustl começa a decidir o seu destino, que pende fervorosamente ora ao suicídio ora ao duelo. Contudo, suas reflexões passam a considerar aspectos positivos, o que desperta um forte gosto pela vida e dá início a pensamentos cíclicos.


A angústia do protagonista é transmitida ao leitor de forma extremamente sensível, de modo que é impossível não lembrar de uma situação pessoal ou outra que remonta aquele sentimento de vergonha e de desespero de reparação social.


Sua história aparentemente simples, quando da sua publicação, ganhou notório reconhecimento, sobretudo por questionar a racionalidade dos duelos e o comportamento militar. A conduta do tenente Gustl acabou por alertar colegas militares de Schnitlzer que optaram pela sua expulsão do exército.


A história de Schnitzler, muito influenciada pelos ensinamentos de seu conterrâneo Freud, inspirou outros escritores e a adotar sua forma de escrita, sendo considerada uma das principais obras da literatura alemã.

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