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O Homem do Castelo Alto, de Phillip K. Dick

  • Foto do escritor: Mariana Knorst
    Mariana Knorst
  • 11 de fev. de 2021
  • 1 min de leitura

Publicado pela primeira vez em 1962, por Phillip K. Dick, aclamado escritor de ficção científica e distopia, o Homem do Castelo Alto é uma versão alternativa da história que conhecemos sobre o desfecho da II Guerra Mundial.


Na história de Dick, as Potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) derrotam os Aliados (Estados Unidos, União Soviética, Reino Unido) e o mundo passa a ser governado e dominado pela filosofia nazista.


Na trama, conhecemos um pouco da nova realidade através dos acontecimentos que circundam a vida de quatro personagens centrais: Frank Frink, Juliana Frink, Robert Childan e Nobusuke Tagomi.


Quem assistiu à série de televisão produzida pela Amazon Prime sabe que esses personagens são extremamente importantes e que, apesar de pertencerem a núcleos diferentes, suas histórias estão diretamente ligadas. Contudo, tal aspecto não se repete no livro, que aborda as histórias de forma isolada e sem conexão.


Quanto ao enredo, a ideia vendida sobre a história é “como seria se”, no entanto, os objetivos das personagens não permitem acessar a realidade nazista, ou seja, como seria o mundo se os nazistas ganhassem a II Guerra e acabamos ficando vinculados ao universo particular de cada personagem.


Assim, ao finalizar a leitura, fiquei com AQUELA vontade de saber como seria a administração do governo, quais os tipos de censura, a situação das minorias, etc. Mas a história não nos apresenta esses pontos, apresenta apenas pequenas missões individuais. No entanto, a ideia é excelente, a escrita é extremamente agradável, fácil e rápida, o que torna a leitura leve apesar da temática.

 
 
 

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