BTK Profile: Máscara da Maldade
- Mariana Knorst
- 1 de set. de 2020
- 2 min de leitura

Em BTK Profile: A Máscara da Maldade acompanhamos detalhadamente a história de BTK, através do ponto de vista das autoridades.
O livro foi publicado pela editora Darkside Books em 2019, contendo 416 páginas e apresentação em capa dura.
Dennis Lynn Rader, nascido em Pittsburg, uma pequena cidade do Kansas, se autodenominava BTK, letras iniciais de "Bind, Torture, Kill" (amarrar, torturar matar) e se tornou um dos assassinos em série mais icônicos dos Estados Unidos.
Apesar de, ao longo dos 17 anos de atuação ter cometido mais de 15 assassinatos, Rader nunca chamou a atenção de forma negativa, nem de familiares e amigos, tampouco das autoridades.
Frequentava assiduamente a igreja, era agradável com a esposa e falava com orgulho dos filhos. Profissionalmente, teve meia dúzia de empregos, que facilitavam o seu acesso às vítimas, mas sempre agindo de maneira discreta e apropriada nas atividades profissionais que desempenhava.
O primeiro assassinato de BTK ocorreu em janeiro de 1974, quando atacou a família Otero: pai, mãe e dois filhos foram mortos através da metologia ainda precária de Rader. Após o primeiro crime, BTK aperfeiçoou alguns pontos de seu plano, o que aconteceu reiteradamente até obter o resultado desejado.
Seu modus operandi, ou seja, seu "ritual de execução" compreendia em espionar as vítimas (geralmente mulheres), invadir suas casas quando ausentes, cortar a linha telefônica, aguardar o seu retorno e então amarrá-las, torturá-las e matá-las.
Rader atendia a um perfil organizado, vez que seus assassinatos eram preparados com antecedência: observava as vítimas durante dias ou até mesmo meses para entender sua rotina, criava nome para suas operações (Projeto Apagar das Luzes e Projeto Piano, por exemplo) e só então executava o seu plano. Após os crimes, fotografava as vítimas e recolhia souvenirs, que poderiam ser peças íntimas ou objetos aparentemente sem valor.
O livro foi escrito por policiais e um jornalista, que acompanharam de perto, ano após ano, os assassinatos. Por essa razão, muitas vezes enxergamos a história de forma bastante parcial, o que, para os mais atentos ou conhecedores dos estudos criminológicos, pode ser um ponto negativo.
Aos mais sensíveis, a leitura pode não ser agradável vez que não ameniza os acontecimentos, relatando minunciosamente as cenas do crime. Contudo, as informações são extremamente necessárias para a compreensão do perfil criminoso.
A história de Rader também pode ser encontrada em adaptações para o cinema e para a televisão: "Caçada ao Assassino BTK", filme de 2005, dirigido por Stephen Kay e Mindhunter, série da Netflix, produzida por David Fincher e Charlize Theron.
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