A Revolução dos Bichos, de George Orwell #2
- Mariana Knorst
- 19 de out. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de jul. de 2020

George Orwell foi jornalista, ensaísta político inglês e autor de clássicos como o distópico 1984 e A Revolução dos Bichos, este lido por mim recentemente.
A Revolução dos Bichos, Animal Farm no original, foi publicado pela primeira vez em 1945, após ser rejeitado diversas vezes por editores de variadas linhas editoriais, e abriu os olhos do mundo, de forma didática e bem humorada, sobre a União Soviética na época de Stalin.
De forma resumida, os animais da Granja do Solar se rebelam contra os humanos e tentam criar um modelo de sociedade ideal, ainda que utópico, estabelecendo um governo democrático e compartilhado, sem a exploração do trabalho pelo homem, exaltando a igualdade entre todos os membros da comunidade.
O modelo criado sobrevive por pouco tempo, sendo aos poucos adaptado conforme as conveniências dos interessados. Rapidamente um grupo, sendo o seu líder a representação de Stalin, se destaca e passa a determinar algumas regras, sempre fundamentadas através do prisma da revolução, mas que muito se afastam da ideologia.
A história, apesar de uma sátira sobre o ápice da União Soviética Comunista, pode muito bem ser adequada em diversos outros períodos da história, inclusive atualmente, sendo possível, também, além da crítica política, refletir sobre aspectos da natureza humana.
Outro livro com temática semelhante é O Senhor das Moscas (@editora_alfaguara), de William Golding, que mostra uma sociedade criada por crianças, sem a vigilância de adultos, e traz temas pertinentes à natureza humana e a estruturação do Estado. Para aqueles que, além de ler, gostam de assistir séries, recomendo The Walking Dead, em que é possível realizar as mesmas reflexões.
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