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A Rosa Branca, de Inge Scholl

  • Foto do escritor: Mariana Knorst
    Mariana Knorst
  • 26 de jan. de 2021
  • 1 min de leitura

A história publicada por Inge Scholl, no início dos anos 50, é um emocionante relato dos acontecimentos que cercaram a vida dos integrantes da Rosa Branca, resistência antinazista iniciada nos anos finais da guerra.


O movimento, que era composto, majoritariamente, por jovens estudantes possuía em sua liderança Hans Scholl e Sophie Scholl, irmãos da escritora. Sua filosofia e seus manifestos eram externados na forma de panfletos, distribuídos nas caixas de correios das principais cidades do sul da Alemanha e da Áustria.


Inspirados pelas palavras de grandes escritores e pensadores, como Stefan Zweig, Johann Gottlieb Fichte e Friedrich Schiller, os panfletos traziam reflexões inflamadas sobre a guerra, a opressão intelectual e objetivavam fragilizar a confiança do Reich e despertar o povo alemão do transe provocado pelo sistema nazista.


Os jovens líderes do movimento e outros tantos companheiros foram capturados pelos nazistas e condenados pelo processo ágil de condenação instantânea. Contudo apesar da pressa do sistema na execução da pena, os efeitos da captura e da condenação foram suficientes para acender diversos focos de resistência antinazista ao redor do Reich.


A edição brasileira, publicada pela @editora34, possui, além do relato de Inge Scholl, sentenças, panfletos e relatos de testemunhas, o que torna completa a imersão na dolorida e necessária história desses jovens corajosos que desafiaram o sistema apenas com palavras.


A Rosa Branca é uma leitura essencial para conhecer um pouco da visão do povo alemão que não compactuava com a filosofia nazista, cuja perspectiva é pouco explorada na literatura e no cinema, mas igualmente importante para complementar o cenário factual do período.


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